“O PS não tem por que se inibir de denunciar os abusos cometidos ao abrigo do memo rando da Troika. Afinal, o cenário de inevitabilidade foi prepa rado pela banca. O resgate é, sem dúvida, para salvar a banca, mas o que fará ao país?” E assim, a Coordenadora da Secção iniciou o debate.
A sede da Parede encontravase plena de militantes. Conversou-se sobre o panorama social atendendo a perspectivas ideológicas. A principal conclusão é que existem alternativas.
Numa explicação clara e sem ambiguidades, num ambiente informal de conversa, mais que de prelecção; a camarada Ana Benavente classifica o actual momento como uma crise da Democracia, mais enraizada na política do que na economia.
Descreve a política actual como “a nova barbárie, que se consolida no medo, desesperança e solidão
dos povos”.
Alertou que demos a democracia como conquistada, mas que a pouco e pouco a direita ganha espaço e condiciona o modo de pensar da sociedade, sendo um exemplo a reiterada noção de “falta de alternativa” e “inevitabilidade” de austeridade. Explicando os objectivos da auditoria cidadã à dívida,
clarificou os conceitos de dívida legítima, dívida ilegítima e dívida odiosa.
Expressou preocupação sobre a distância que existe entre o eleitor e o eleito, focando a necessidade
de atenção para novas formas de participação cívica que estão a nascer.
Definindo-se como Democrata e Humanista lembrou que a origem do PS se radica na liberdade e solidariedade. Referindo-se ao panorama nacional, europeu e mundial, pergunta: “onde está o PS?
Nenhum comentário:
Postar um comentário