quinta-feira, 10 de maio de 2012

No dia dos 25 anos da morte de Zeca Afonso, a camarada Ana Benavente foi apresentada como não sendo “uma formiga no carreiro”.
“O PS não tem por que se inibir  de denunciar os abusos cometidos ao abrigo do memo rando da Troika. Afinal, o cenário de inevitabilidade foi prepa rado pela banca. O resgate é, sem dúvida, para salvar a banca, mas o que fará ao país?” E assim, a Coordenadora da Secção iniciou o debate.                         
A sede da Parede encontravase plena de militantes. Conversou-se sobre o panorama social atendendo a perspectivas ideológicas. A principal conclusão é que existem alternativas.
Numa explicação clara e sem ambiguidades, num ambiente informal de conversa, mais que de prelecção; a camarada Ana Benavente classifica o actual momento como uma crise da Democracia, mais enraizada na política do que na economia.
Descreve a política actual como “a nova barbárie, que se consolida no medo, desesperança e solidão
dos povos”.
Alertou que demos a democracia como conquistada, mas que a pouco e pouco a direita ganha espaço e condiciona o modo de pensar da sociedade, sendo um exemplo a reiterada noção de “falta de alternativa” e “inevitabilidade” de austeridade. Explicando os objectivos da auditoria cidadã à dívida,
clarificou os conceitos de dívida legítima, dívida ilegítima e dívida odiosa.
Expressou preocupação sobre a distância que existe entre o eleitor e o eleito, focando a necessidade
de atenção para novas formas de participação cívica que estão a nascer.
Definindo-se como Democrata e Humanista lembrou que a origem do PS se radica na liberdade e solidariedade. Referindo-se ao panorama nacional, europeu e mundial, pergunta: “onde está o PS?

Nenhum comentário:

Postar um comentário